No sábado
dia 01/11/2014 ocorreu uma manifestação na av. Paulista com 2,5 mil pessoas.
Uma manifestação legítima da população inconformada com os abusos e autoritarismo
petista. Os manifestantes pediam auditoria das urnas e o impeachment de Dilma.
A cada dia a
chance de uma auditoria nas urnas eletrônicas fica mais difícil, pois agora
além do TSE, do PT e da imprensa marrom, o Procurador Geral da República também
acha um absurdo essa auditoria, dizendo que ela é prejudicial a democracia.
Pergunto: a que tipo de democracia ele se refere? Se for a venezuelana ai tudo
bem, mas se for a brasileira ele está errado. No Brasil vivemos sob o Estado Democrático
de Direito, aquele onde as leis e a constituição devem ser respeitadas. Ao
defender que tal auditoria é um atentado à democracia este senhor devia deixar
o cargo que ocupa, pois uma de suas atribuições é defender a nossa Constituição.
Uma auditoria seria um avanço democrático, uma prova da lisura do processo
eleitoral e das urnas eletrônicas. Essas pessoas só têm a temer se o resultado
da auditoria for diverso do apresentado, e ai sim nossa democracia estaria
correndo risco.
Outro pedido
dos manifestantes é o impeachment de Dilma, natural as pessoas sensatas querem
isso, diante de tantos escândalos na cúpula do poder petista, com informações
de que ela sabia. Porém, o impeachment só pode ser pedido quando houver prova
que a presidente sabia dos desvios.
A imprensa,
que em sua maioria é petista, deu destaque a uma única pessoa que levava um
cartaz pedindo intervenção militar, isso no meio de duas mil e quinhentas
pessoas que não pediam intervenção nenhuma. Essa manobra serve para
desqualificar a manifestação, pois essa manifestação não era “progressista”. Mas foi sim uma manifestação legítima, pacífica, sem
black bloc, sem coquetel molotov, e espero que ela tome força e continue assim.
O povo
brasileiro que trabalha está cansado do PT e de tudo que ele representa. Uma
auditoria nas urnas é uma obrigação do TSE, pois tanto esforço para não fazê-la
só pode ter um motivo. Auditoria já!
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