terça-feira, 4 de novembro de 2014

Manifestação 01/11/2014

No sábado dia 01/11/2014 ocorreu uma manifestação na av. Paulista com 2,5 mil pessoas. Uma manifestação legítima da população inconformada com os abusos e autoritarismo petista. Os manifestantes pediam auditoria das urnas e o impeachment de Dilma.
A cada dia a chance de uma auditoria nas urnas eletrônicas fica mais difícil, pois agora além do TSE, do PT e da imprensa marrom, o Procurador Geral da República também acha um absurdo essa auditoria, dizendo que ela é prejudicial a democracia. Pergunto: a que tipo de democracia ele se refere? Se for a venezuelana ai tudo bem, mas se for a brasileira ele está errado. No Brasil vivemos sob o Estado Democrático de Direito, aquele onde as leis e a constituição devem ser respeitadas. Ao defender que tal auditoria é um atentado à democracia este senhor devia deixar o cargo que ocupa, pois uma de suas atribuições é defender a nossa Constituição. Uma auditoria seria um avanço democrático, uma prova da lisura do processo eleitoral e das urnas eletrônicas. Essas pessoas só têm a temer se o resultado da auditoria for diverso do apresentado, e ai sim nossa democracia estaria correndo risco.     
Outro pedido dos manifestantes é o impeachment de Dilma, natural as pessoas sensatas querem isso, diante de tantos escândalos na cúpula do poder petista, com informações de que ela sabia. Porém, o impeachment só pode ser pedido quando houver prova que a presidente sabia dos desvios.
A imprensa, que em sua maioria é petista, deu destaque a uma única pessoa que levava um cartaz pedindo intervenção militar, isso no meio de duas mil e quinhentas pessoas que não pediam intervenção nenhuma. Essa manobra serve para desqualificar a manifestação, pois essa manifestação não era “progressista”.  Mas foi sim uma manifestação legítima, pacífica, sem black bloc, sem coquetel molotov, e espero que ela tome força e continue assim.
O povo brasileiro que trabalha está cansado do PT e de tudo que ele representa. Uma auditoria nas urnas é uma obrigação do TSE, pois tanto esforço para não fazê-la só pode ter um motivo. Auditoria já!








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